terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Pacote vai destinar R$ 30 bi à inovação

Publicado por Cenário MT
Fonte: O Estado de S. Paulo 
A presidente Dilma Rousseff deve anunciar até o fim do mês um conjunto de medidas que inclui uma linha de crédito subsidiado de quase R$ 30 bilhões para financiar investimentos das empresas em inovação e pesquisa. Os recursos serão direcionados a seis setores produtivos, e estará aberta até o fim de 2014.
No pacote, o governo também vai anunciar a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapil), que será responsável pela intermediação das empresas com os institutos tecnológicos federais, e de um "Observatório da Inovação", que vai acompanhar o avanço da pesquisa e desenvolvimento (P&D) no País.

Além disso, o governo deve estender às empresas optantes do programa Simples Nacional os benefícios tributários previstos na Lei do Bem, que reduz impostos para empresas que apliquem em P&D e registrem patentes.
A meta geral do novo pacote do governo é elevar, até o fim de 2014, os investimentos gerais (públicos e privados) do País em inovação para algo como 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, o investimento em inovação é de 1,4% do PIB.
Prioritários. Terão acesso aos quase R$ 30 bilhões em financiamento subsidiado os setores considerados "prioritários" no Plano Brasil Maior (a política industrial e de comércio exterior do governo Dilma): complexo industrial da saúde, etanol, petróleo e gás, defesa, tecnologia da informação (TI) e energias renováveis.
Estimativas internas do governo apontam, no entanto, que a Unha vai superar a demanda das empresas. "O recado é simples: dinheiro para inovar não vai faltar", disse uma fonte do Palácio do Planalto.
As linhas especiais de crédito serão oferecidas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que conta com um orçamento de quase R$ 6 bilhões para 2013, além de operar como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que entrará com a maior parte do dinheiro.
Parceiro. Serão oferecidas taxas de juros subsidiadas nos financiamentos às empresas, e parte do dinheiro será via subvenção econômica, ou seja, empréstimo a fundo perdido. Além dos recursos, as empresas desses setores passarão a contar com um parceiro para apoiar projetos de inovação, a Embrapil.
Chamada de "a Embrapada indústria", a nova empresa será uma organização social (OS) .isto é, uma companhia pública que presta serviço ao governo por um contrato de gestão. A companhia vai fechar um contrato com o governo, onde serão estabelecidas metas de atendimento às companhias privadas. Em troca, o governo deve entrar com RS 150 milhões no caixa da Embrapii, além de um posto no conselho de administração.
Técnicos do governo devem indicar Rafael Lucchesi, diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para ser o futuro presidente da Embrapil.
Modelagem. Na visão do governo, as empresas terão acesso à dinheiro subsidiado para aplicar em projetos de inovação e terão na Embrapii um auxiliar na modelagem dos projetos a serem financiados pela Finep. A nova empresa pública também vai "fazer a ponte" entre companhias e as pesquisas desenvolvidas nos institutos tecnológicos federais e universidades.
As linhas gerais do pacote já foram fechadas pela presidente Dilma Rousseff e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, em reunião há duas semanas. Mas os detalhes finais do pacote ainda passam pelas sessões de "espancamento&q
A presidente Dilma Rousseff deve anunciar até o fim do mês um conjunto de medidas que inclui uma linha de crédito subsidiado de quase R$ 30 bilhões para financiar investimentos das empresas em inovação e pesquisa. Os recursos serão direcionados a seis setores produtivos, e estará aberta até o fim de 2014.
No pacote, o governo também vai anunciar a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapil), que será responsável pela intermediação das empresas com os institutos tecnológicos federais, e de um "Observatório da Inovação", que vai acompanhar o avanço da pesquisa e desenvolvimento (P&D) no País.
Além disso, o governo deve estender às empresas optantes do programa Simples Nacional os benefícios tributários previstos na Lei do Bem, que reduz impostos para empresas que apliquem em P&D e registrem patentes. A meta geral do novo pacote do governo é elevar, até o fim de 2014, os investimentos gerais (públicos e privados) do País em inovação para algo como 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, o investimento em inovação é de 1,4% do PIB.
Prioritários. Terão acesso aos quase R$ 30 bilhões em financiamento subsidiado os setores considerados "prioritários" no Plano Brasil Maior (a política industrial e de comércio exterior do governo Dilma): complexo industrial da saúde, etanol, petróleo e gás, defesa, tecnologia da informação (TI) e energias renováveis.
Estimativas internas do governo apontam, no entanto, que a Unha vai superar a demanda das empresas. "O recado é simples: dinheiro para inovar não vai faltar", disse uma fonte do Palácio do Planalto.
As linhas especiais de crédito serão oferecidas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que conta com um orçamento de quase R$ 6 bilhões para 2013, além de operar como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que entrará com a maior parte do dinheiro.
Parceiro. Serão oferecidas taxas de juros subsidiadas nos financiamentos às empresas, e parte do dinheiro será via subvenção econômica, ou seja, empréstimo a fundo perdido. Além dos recursos, as empresas desses setores passarão a contar com um parceiro para apoiar projetos de inovação, a Embrapil.
Chamada de "a Embrapada indústria", a nova empresa será uma organização social (OS) .isto é, uma companhia pública que presta serviço ao governo por um contrato de gestão. A companhia vai fechar um contrato com o governo, onde serão estabelecidas metas de atendimento às companhias privadas. Em troca, o governo deve entrar com RS 150 milhões no caixa da Embrapii, além de um posto no conselho de administração.
Técnicos do governo devem indicar Rafael Lucchesi, diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para ser o futuro presidente da Embrapil.
Modelagem. Na visão do governo, as empresas terão acesso à dinheiro subsidiado para aplicar em projetos de inovação e terão na Embrapii um auxiliar na modelagem dos projetos a serem financiados pela Finep. A nova empresa pública também vai "fazer a ponte" entre companhias e as pesquisas desenvolvidas nos institutos tecnológicos federais e universidades.
As linhas gerais do pacote já foram fechadas pela presidente Dilma Rousseff e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, em reunião há duas semanas. Mas os detalhes finais do pacote ainda passam pelas sessões de "espancamento" no Planalto e devem ficar prontos para serem anunciadas após o carnaval.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.